“A simplicidade é o último degrau da sabedoria”. Kalil Gilbran.
Esta frase de Gilbran faz-me lembrar a simplicidade da Técnica do Esparadrapo. Ela não é invasiva, mas é facilitadora e complementadora a outros métodos. Sua simplicidade às vezes causa espanto e, por vezes, descrença, pois a retirada da dor é quase instantânea.
Por vezes ouvimos: “Parece mágica”, “Tem algum remédio neste esparadrapo?”, “De que é feito o esparadrapo?”, e outros. E a resposta: “É esparadrapo comum.”
Tratar a dor, além de melhorar a qualidade de vida do paciente, acelera sua recuperação. Ela aponta a existência de uma doença, ou que o corpo tenha chegado ao seu limite em razão de um esforço físico ou mesmo do estresse.
No entanto, o mais espetacular da técnica é o atendimento preventivo quando o paciente começa a sentir pontadas, formigamentos, queimações, pequenos choques, picadas, marteladas, apertões, etc.
Para o atendimento preventivo basta que comecem a aparecer os sintomas mencionados acima. Está na hora de aplicarmos a técnica para que a dor não apareça.
Infelizmente, as pessoas só aparecem para o tratamento quando já fizeram de tudo, e as dores não desapareceram. A dor é sinalizada por três milhões de terminais espalhados pelo corpo, sobretudo na pele, músculos e vasos sanguíneos. Esses terminais funcionam como uma antena que capta o sinal de perigo para o corpo. Os estímulos dolorosos sobem ao cérebro e lá ativam o sistema responsável para inibir a dor, ou os sintomas que precedem à dor, como foram os citados anteriormente.
Como pesquisadora tenho observado que vem aumentando, cada vez mais, a possibilidade de ser afastado o uso de analgésicos com a aplicação das malhas de esparadrapo. Estudos produzidos nos centros de pesquisas mais destacados do mundo apontam para a dor como um alvo a ser combatido, tão importante quanto a causa que a vitimou.
Quando alguém é internado num hospital com dor, o profissional que o atende precisa medir, não apenas sua temperatura, sua respiração, sua pressão arterial e pulso, mas também avaliar o nível da dor a que o paciente está sendp submetido. Não avaliar a dor é considerado negligência, pois ela é o quinto sinal vital do ser humano.
A seguir, um roteiro de atendimento ao portador da dor:
1º) Deixar o paciente à vontade, para que haja uma boa relação de confiança de ambos os lados;
2º) Avaliar o paciente através do “O’Ring Test” do Professor Tanaka, na chegada e na saída do mesmo;
3º) Havendo necessidade do tratamento através da Técnica do Esparadrapo, observar se há restrição cervical à direita e à esquerda, para fundamentar se o tratamento deve ser feito do diafragma para cima ou para baixo;
4º) Pesquisar se o tratamento deverá ser feito na parte anterior ou posterior do corpo;
5º) Pesquisar se o tratamento deverá ser feito do lado direito ou esquerdo;
6º) Avaliar o tipo da malha a ser usada;
7º) Observar as larguras das tiras que deverão ser de acordo com o tipo físico do paciente;
8º) Observar o tipo de pele onde vai ser colocada a malha. No caso de idosos e de crianças deverá ser usado o esparadrapo anti-alérgico.
9º) Durante o atendimento, explicar ao paciente o método usado, como ele se desenvolve e porque a dor acaba;
10º) Deixei para este item as duas coisas mais importantes do processo de atendimento que são:
a- Orientação quanto à postura para caminhar, agachar-se pelos joelhos, sentar-se, levantar-se, deitar-se e levantar-se da cadeira ou da cama;
b- É fundamental que o profissional queira tirar a dor do paciente, e sempre que se pergunte: “se fosse eu o paciente, como gostaria de ser tratado?”
Deixo hoje esta explanação para que as pessoas interessadas em conhecer este trabalho se comuniquem através dos telefones: (21) 2295.3780 - (21) 2275.9801 - (21) 9915.7052.
Obrigada e Até breve.
Nas Fotos, a autora com alunos em um de seus cursos, mostrando: Medida Corporal (Figura 1), Avaliação Direita e Esquerda (Figura 2) e Restrição Cervical (Figura 3).
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Medida Corporal |
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Avaliação Direita e Esquerda |
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Restrição Cervical
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